Analista: isolamento dos EUA no mundo foi claramente explicitado no G20

A receptividade à agenda do presidente dos EUA, Donald Trump, não foi calorosa na cúpula do G20, pelo contrário, o líder norte-americano ficou de certo modo isolado, salientou Boris Mezhuev, editor-chefe do site Politanalitika.
Sputnik

No encerramento da cúpula do G20, os países chegaram à conclusão de que é necessário reformar a Organização Mundial do Comércio (OMC), usar todos os mecanismos políticos para incrementar o desenvolvimento econômico, assim como trabalhar em conjunto para eliminar as causas do surgimento de refugiados e fornecer ajuda humanitária às pessoas que se deslocam em busca de melhores condições de vida. Os participantes também expressaram seu compromisso com o Acordo de Paris.

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"A cúpula, segundo eu entendo, não foi um sucesso. Praticamente ninguém prestou atenção à cúpula em si, todos estavam atentos apenas às reuniões bilaterais", destacou o analista à Sputnik.

Mezhuev observou que o presidente norte-americano interrompeu o evento antes do final do cronograma para ir ao funeral do ex-presidente George Bush, não tendo realizado uma coletiva de imprensa.

"É possível que Trump tenha deixado o fórum não apenas por causa do funeral, mas porque sua agenda não encontrou a compreensão e o reconhecimento de outros países", comentou.

Segundo o especialista, Trump experimentou uma certa sensação de solidão na companhia dos países europeus e asiáticos.

"Essa sensação de isolamento dos Estados Unidos no mundo foi claramente explicitada aqui", destacou.

Por sua vez, a cúpula foi bem-sucedida para Moscou, considerou Mezhuev.

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