As moedas são do século XI e especialistas acreditam que estejam ligadas aos acontecimentos do ano de 1101 quando Cesareia foi conquistada pelas forças de Balduíno I de Jerusalém (1060 — 1118), um dos líderes da Primeira Cruzada, que massacraram grande parte dos residentes da cidade.
"É razoável assumir que o dono do tesouro e sua família tenham morrido no massacre ou tenham sedo vendidos como escravos, não podendo recuperar o ouro", comentaram os diretores da escavação, Peter Gendelman e Mohammed Hatar da Autoridade de Antiguidades de Israel, citados pela edição Jewish Press.
As 24 moedas foram encontradas em um pote de bronze entre duas pedras de um poço e tem cerca de 900 anos.
Segundo especialistas israelenses, 18 moedas são dinares fatímidas, que eram moeda comum naquela época, e seis são moedas "extremamente raras" do Império Bizantino.
"Estas moedas não circulavam no local e sugerem possíveis relações comerciais entre Cesareia e Constantinopla", disse especialista em moedas, Robert Kool.
Kool sublinhou que uma ou duas moedas encontradas eram equivalentes ao salário anual de um camponês e supôs que as pessoas que as tinham escondido fossem ricas ou comerciantes.