Almirante indiano revela escolta de submarino chinês no oceano Índico

A China afirma que o posicionamento de seus navios de guerra no oceano Índico tem como objetivo principal apoiar operações contra a pirataria no golfo de Áden. Porém, desde outubro, quando um submarino chinês foi visto pela primeira vez desde o incidente em Doklam no ano passado, a Índia decidiu controlar a sua atividade com atenção.
Sputnik

Em outubro, a Marinha indiana escoltou um submarino chinês que permaneceu no oceano Índico durante um mês, disse o comandante da Marinha indiana, almirante Sunil Lanba, na segunda-feira (3). Ele acrescentou que há cerca de seis a oito navios da Marinha do Exército de Libertação Popular da China no oceano Índico a qualquer momento.

"A Índia escoltou um submarino convencional chinês na região do oceano Índico. Ele permaneceu lá durante um mês e agora regressou", disse Sunil Lanba na segunda-feira.

As autoridades chinesas não responderam às afirmações indianas.

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Acredita-se que a China tenha posicionado um submarino Type 039A da classe Yuan no oceano Índico pela primeira vez desde o incidente de Doklam no ano passado, quando a tensão entre as forças militares da Índia e da China aumentou em junho passado, depois de uma companhia de construção de estradas chinesa ter alegadamente efetuado uma inspeção da área disputada entre a Índia, o Butão e a China.

Embora agora a quantidade de navios da guerra chineses na região seja de cerca de metade dos 14 que estiveram lá durante o impasse de Doklam, 50 navios indianos têm permanecido em estado de alerta para garantir a segurança das águas indianas. A Marinha indiana tem uma posição dominante na região do oceano Índico, sublinhou o almirante indiano.

"Nós temos uma superioridade esmagadora sobre o Paquistão no mar. No caso da China, o balanço das forças no mar do Sul da China favorece à China", acrescentou Sunil Lanba.

Entretanto, para reforçar a força marítima, o governo indiano aprovou a compra de uma grande quantidade de navios e caças. Segundo o militar, durante uma década 56 navios e submarinos serão acrescentados aos 32 navios que estão em construção atualmente.

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