Presidente equatoriano pressiona Assange para deixar a embaixada do país em Londres

O presidente equatoriano pressionou o fundador do WikiLeaks, Julian Assange, a desistir de seu asilo na embaixada do Reino Unido, mas observou que isso só deveria acontecer depois que as autoridades britânicas afirmarem que ele não será extraditado aos Estados Unidos.
Sputnik

O presidente do Equador, Lenin Moreno, pediu que o fundador do WikiLeaks, Julian Assange, deixe a embaixada equatoriana em Londres, onde ele está morando há anos, alegando que a extradição para os EUA não o ameaça mais, já que o Reino Unido tem prometido isso.

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"A estrada está clara para Assange tomar a decisão de sair", disse ele durante uma entrevista de rádio no dia 6 de dezembro.

O presidente equatoriano não disse se está planejando forçar Assange a deixar a embaixada, mas observou que sua equipe jurídica está considerando opções para o próximo passo.

Moreno já havia levantado a questão da prolongada estada de Assange na embaixada e considerou sua partida no futuro próximo. Ao mesmo tempo, ele exigiu garantias das autoridades britânicas de que o fundador do WikiLeaks não seria extraditado para os EUA ao deixar a embaixada equatoriana.

Assange tem permanecido na Embaixada do Equador em Londres desde 2012. Ele foi preso por autoridades do Reino Unido por alegações de crimes sexuais na Suécia, mas foi libertado sob fiança. Assange posteriormente violou suas condições de fiança, solicitando asilo na Embaixada do Equador, depois disso temendo ser preso pela polícia britânica e extraditado para os EUA por vazamentos de cabos, que foram publicados em seu site.

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