"Um elemento importante da resposta adequada às ações do agressor é o reforço dos destacamentos de tropas, de acordo com meu intento estratégico de usar as forças de defesa do país. No âmbito desse processo, várias unidades de combate e destacamentos das Forças Armadas da Ucrânia são deslocados para as direções mais perigosas ao longo de toda a linha da nossa fronteira para reforçar as capacidades de defesa", escreveu o líder ucraniano no Twitter.
A medida foi tomada por Kiev após o incidente no estreito de Kerch em 25 de novembro deste ano, quando três navios da Marinha ucraniana violaram a fronteira russa entrando nas águas territoriais da Rússia, sem reagir às exigências das embarcações russas que se encontravam no local. A guarda fronteiriça da Rússia tomou a decisão de deter os navios e os tripulantes. A Rússia abriu um processo criminal por violação da fronteira.
Moscou qualificou o incidente como uma provocação explicada pela baixa popularidade do presidente Pyotr Poroshenko nas vésperas das eleições presidenciais. Os países europeus apelaram à Ucrânia e à Rússia para diminuírem a escalação e mostrarem o máximo comedimento.