"O primeiro-ministro Scott Morrison e o gabinete de ministros reconhecerão Jerusalém como capital de Israel durante reunião governamental. E, como é esperado, na quarta-feira (12), será feita declaração oficial sobre essa questão", escreve The Australian.
Entretanto, o governo não planeja abrir uma embaixada em Jerusalém, somente um consulado. A transferência da embaixada de Tel Aviv para Jerusalém custaria US$ 200 milhões (R$ 782 milhões), sendo um gasto desnecessário para as autoridades australianas, informa o jornal.
Em 1º de novembro, o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, expressou intenção de cumprir promessa de transferir a embaixada brasileira em Israel de Tel Aviv para Jerusalém. Com isso o Brasil se tornaria o segundo grande país a fazê-lo, seguindo os passos dos Estados Unidos de Donald Trump.
Israel considera toda a cidade sua capital, enquanto os palestinos afirmam que o leste de Jerusalém é a capital de seu futuro Estado. Há um consenso internacional de que o status da cidade deve ser negociado entre as partes.
Israel ocupou a região leste de Jerusalém no ano de 1967 na Guerra dos Seis Dias, e depois anexou a área, um movimento que nunca foi reconhecido pela comunidade internacional.