Google nega ter planos de lançar mecanismo de busca censurado na China

O CEO do Google, Sundar Pichai, disse nesta terça-feira (11) durante seu depoimento ao Congresso dos EUA que sua empresa neste momento não tem planos de lançar um mecanismo de busca censurado na China.
Sputnik

Pichai testemunhou perante o Comitê Judiciário da Câmara dos EUA sobre uma ampla gama de tópicos, incluindo o viés político potencial da plataforma da empresa e as práticas de privacidade da China.

"No momento não temos planos de lançar na China, não temos um produto de busca lá", disse Pichai. "Nossa missão principal é fornecer aos usuários acesso à informação, e obter acesso à informação é um importante direito humano".

Reportagens de bastidor indicam que o Google trabalha em um mecanismo de busca conhecido como Dragonfly. A iniciativa seria compatível com os mecanismos de censura de Pequim.

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O senador Marco Rubio afirmou que Pinchai deveria impedir sua empresa de desenvolver o Dragonfly porque poderia tornar o Google cúmplice dos abusos de direitos humanos por parte da China.

No mês passado, os funcionários do Google assinaram uma petição pedindo que a administração da empresa cancele o projeto, explicando que essa tecnologia ajuda a oprimir a liberdade e viola os direitos humanos.

Diversos grupos de direitos humanos em todo o mundo também pediram que o Google pare o desenvolvimento do Dragonfly.

O Google saiu do mercado chinês em 2010, citando preocupações com a repressão da liberdade de expressão online, no entanto, a empresa tem planejado para voltar a entrar nesse mercado.

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