Departamento de Estado: Empresas envolvidas no Nord Stream 2 podem sofrer sanções dos EUA

As empresas que trabalham no setor de energia da Rússia estão arriscando receberem sanções dos EUA, e Washington está considerando possíveis ações contra o projeto Nord Stream-2, disse a jornalistas o subsecretário para Recursos Energéticos, Francis Fannon, nesta terça-feira.
Sputnik

“As empresas que trabalham no setor de dutos de energia da Rússia estão realizando muitos negócios que envolvem risco de sanções. Continuamos a rever possíveis ações de sanções”, disse Fannon. "O governo dos EUA tem a capacidade de sancionar os oleodutos de exportação de energia da Rússia sob a seção 232 da Lei Contendo Adversários da América por meio de Sanções (CAATSA)"

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A declaração segue o comentário de Fannon feito na segunda-feira de que Washington acredita que a construção do gasoduto coloca "amplas ameaças geoestratégicas" à segurança europeia. O representante permanente da Rússia na União Europeia, Vladimir Chizhov, disse na semana passada que o projeto do gasoduto Nord Stream 2 (Corrente do Norte 2) está em desenvolvimento e não há obstáculos para sua implementação.

O Nord Stream 2 é uma joint venture entre a russa Gazprom e a francesa Engie, a austríaca OMV AG, a inglesa Royal Dutch Shell e a alemã Uniper e Wintershall. O objetivo é fornecer 55 bilhões de metros cúbicos de gás natural russo por ano para a União Europeia, através do Mar Báltico.

O projeto do gasoduto foi bem recebido por alguns países da Europa e combatido por outros países, incluindo a Ucrânia, a Polônia e os países bálticos, enquanto os Estados Unidos também manifestaram sua oposição. Na semana passada, o assessor de segurança nacional dos EUA, John Bolton, disse que Washington estava considerando algumas opções para impedir a construção do gasoduto.

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