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Ataque na Catedral: atirador se sentia perseguido, diz delegado

A investigação conduzida pela Polícia Civil sobre o atentado em uma Catedral, em Campinas (SP), que matou quatro pessoas e feriu outras quatro, está traçando o percurso do atirador Euler Fernando Grandollho, entre sua casa até o local do atentado.
Sputnik

De acordo com o delegado José Henrique Ventura, que comanda as investigações pelo Departamento de Polícia Judiciária de São Paulo-Interior 2, a indicação é que o crime tenha sido uma consequência de um surto psicótico. 

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"Ainda falta entender o trajeto da casa até a igreja, motivação exata ainda não temos, mas tudo indica que isso decorreu de um surto psicótico, ou seja, uma coisa dessa que se agravou", disse o delegado.

"Ele tinha um perfil de se sentir perseguido. Chegou a registrar boletins de ocorrência e segundo consta, até em função desse perfil, que poderia vir de uma depressão, ele fez uma consulta no CAPS que é um centro de apoio psicossocial para tratar disso", acrescentou. 

De acordo com o delegado, Euler Gandolpho nunca havia dado indícios à família que possuía uma arma.

"A família hora nenhuma desconfiou que ele poderia ter alguma arma, ele nunca falou em arma, nunca foi visto com arma, as vezes quando estava depressivo tinha conversas estranhas, o que fazia com que eles temessem que pudesse cometer um suicídio, mas não essa tragédia", informou José Henrique Ventura.

O atirador identificado pela polícia como Euler Gandolpho, de 49 anos, invadiu a Catedral Metropolitana em Campinas, São Paulo, e abriu fogo contra fiéis usando uma pistola e um revólver calibre 38. Segundo a polícia, 4 pessoas foram mortas pelo atirador. Ele cometeu suicídio em frente ao altar da igreja em seguida. Outras 4 pessoas foram feridas.

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