A declaração apareceu depois que o ministro da Defesa da Venezuela, Vladimir Padrino López, afirmou que a presença de aeronaves russas no país não representa ameaça para outros países, acrescentando que os voos conjuntos com aviões russos visam preparar a Venezuela para se proteger de qualquer agressão.
"A Colômbia não é um país provocador, nem provoca, nem permite ser provocado. A Colômbia não se deixa amedrontar, mas também não se deixa provocar nem sai para provocar os vizinhos, nenhum dos nossos vizinhos", disse Botero à rádio W da Colômbia.
No mesmo tempo o ministro da Defesa russo, Sergei Shoigu explicou que o envio de aeronaves foi realizado em estrita concordância com as regulamentações internacionais de uso do espaço aéreo.
Em 10 de dezembro, dois bombardeiros estratégicos russos Tu-160, um avião de transporte militar An-124 e uma aeronave IL-62 realizaram um voo da Rússia à Venezuela, percorrendo a distância total de 10 mil quilômetros. Os aviões russos deverão participar de treinamentos militares junto com as forças venezuelanas.