Especialista diz que empresas como Google representam uma grande ameaça à democracia

O presidente executivo da Google, Sundar Pichai, depôs durante 3,5 horas perante o Comitê Judiciário da Câmara rejeitando as alegações de tendências anticonservadoras.
Sputnik

O presidente da Google declarou aos legisladores que a empresa "fornece aos usuários a melhor experiência e as informações mais relevantes", rejeitando as acusações de que a Google utilizou práticas discriminatórias nos resultados de busca.

Anteriormente, o portal de notícias Breitbart publicou e-mails internos da Google, mostrando que os funcionários da empresa tentaram de todas as maneiras bloquear os anúncios do portal Breitbart após Donald Trump ser eleito.

Perante essa situação, a Sputnik Internacional conversou com o Dr. Robert Epstein, psicólogo do Instituto Americano para Pesquisa Comportamental e Tecnologia. O Dr. Robert Epstein escreveu sobre os efeitos da manipulação dos buscadores.

Ao ser questionado sobre que tipo de mudanças poderia ocorrer nas leis federais sobre privacidade quando os Democratas assumirem a maioria na Câmara em janeiro, o psicólogo afirmou que não espera ver qualquer mudança em relação às leis federais sobre privacidade, já que a empresa apoia os Democratas, inclusive teria apoiado a Hillary Clinton através dos resultados de busca.

Além disso, o grupo já teria utilizado suas ferramentas para manipular as eleições intercalares americanas a favor dos Democratas. Segundo o psicólogo, ele se baseia em provas e os e-mails vazados da empresa mostram que a Google possui planos para remodelar a humanidade, literalmente. O doutor acredita que as pessoas devem despertar e perceber que empresas como a Google são uma ameaça real para a democracia e liberdade pessoal, além da liberdade de expressão.

Google nega ter planos de lançar mecanismo de busca censurado na China
Outro fato comentado por Robert Epstein é o fato de a Google ter planos para entrar no mercado chinês novamente. Em relação ao assunto, o doutor comentou que a China é um grande mercado e está crescendo rapidamente, ressaltando que a empresa já atuou na China entre 2006 e 2010, a referiu que a empresa não iria ignorar a chance de entrar em um mercado tão grande como o da China.

Finalizando, o doutor comentou a ligação entre as estratégias da empresa e as do governo americano, afirmando que a Google não se considera uma empresa americana, pois seus serviços são fornecidos para mais de 200 países, fazendo com que a empresa seja uma empresa internacional. Sendo assim, a empresa vê a China como um mercado muito importante. A Google não conseguiria entrar no mercado chinês apenas devido a objeções dentro da empresa. Entretanto, Dr. Robert Epstein acredita que a Google estará mais uma vez ativa no mercado chinês no próximo ano.

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