A última, em particular, é vista como uma reprimenda ao presidente dos EUA, Donald Trump, por sua postura de não-comprometimento com o envolvimento do príncipe herdeiro na morte.
A votação final do projeto de lei para acabar com o apoio à guerra no Iêmen foi de 56 votos a favor, 41 contra. A resolução precisava de uma maioria simples para passar.
Tecnicamente, o Congresso nunca autorizou o uso dos militares dos EUA no Iêmen, embora durante anos as forças dos EUA tenham reabastecido embarcações sauditas engajadas no conflito e fornecessem informações sobre alvos para os bombardeiros sauditas. As forças especiais dos EUA também ajudaram as forças sauditas em solo perto da fronteira com o Iêmen.
A resolução obriga Trump a retirar quaisquer forças dos EUA envolvidas no conflito dentro de 30 dias, a menos que estejam envolvidas em operações contra a Al-Qaeda ou que o presidente faça um novo pedido de tropas no Iêmen e o Congresso assim o autorize. A legislação também prevê a volta de força militar em caso de aprovação de uma declaração de guerra ou um projeto de lei autorizando o uso de tropas no Iêmen.
"Nenhuma autorização estatutária específica para o uso das Forças Armadas dos Estados Unidos com relação ao conflito entre a coalizão liderada pelos sauditas e os houthis no Iêmen foi promulgada, e nenhuma provisão legalmente autoriza explicitamente a prestação de assistência de alvos ou de serviços de reabastecimento no ar para aviões de guerra da Arábia Saudita ou dos Emirados Árabes Unidos que estejam envolvidos em tal conflito", aponta o texto.