Temer assinou nesta sexta-feira a extradição de Battisti, informou Agência Brasil.
O italiano foi condenado à prisão perpétua em seu país por quatro homicídios cometidos nos anos 1970. Na época, ele integrava o grupo Proletariados Armados pelo Comunismo.
"Senhor presidente, quero expressar meu mais sincero agradecimento pela decisão de Vossa Excelência sobre o caso do cidadão italiano Cesare Battisti, definitivamente condenado pela Justiça italiana por crimes gravíssimos e que até hoje se subtraiu à execução das relativas sentenças", escreveu o presidente italiano Sergio Mattarella.
"Seu gesto constitui um testemunho significativo da amizade antiga e sólida entre o Brasil e a Itália e atesta a sensibilidade em relação a um caso complexo e delicado, que desperta sentimentos de intensa participação na opinião pública de nosso país", acrescentou Mattarella.
A carta foi no Twitter do governo italiano.
O advogado de Battisti, Igor Tomasauskas, afirmou não ter tido contato com seu cliente desde a decisão do Supremo Tribunal Federal de prendê-lo. "A decisão de se entregar é dele. Até porque se entregar significa a extradição", disse Tomasauskas à Agência Brasil.