Os ataques dos hackers forçaram as autoridades dos EUA a examinarem as vulnerabilidades dos sistemas de segurança cibernéticos que permitiram essa ingerência. Aparentemente, os ataques cibernéticos ocorreram nos últimos 18 meses e, embora tenham afetado todas as divisões da Marinha dos EUA, se concentraram especialmente em contratantes da Marinha e da Força Aérea. A informação roubada inclui desde dados de manutenção de navios até planos de uso de mísseis.
Segundo o relato da mídia, vários funcionários, cujos nomes não foram publicados, descrevem a campanha cibernética como uma das mais importantes relacionadas à China, em referência à sabotagem de sistemas e roubo de propriedade intelectual.
Um dos casos principais envolveu o roubo de planos secretos de uma empresa não identificada juntamente com o contrato para construir um míssil supersônico antinavio que se planejava ser usado por submarinos americanos.
Fontes explicaram que os ataques cibernéticos deixaram "impressões digitais", supostamente apontando para a China, baseando-se em um endereço IP acidentalmente exposto. Outra evidência da suposta ingerência chinesa foi o uso de um "conjunto de ferramentas de hacking customizado", que são supostamente distribuídos entre hackers chineses.
Washington acusou reiteradamente a China de realizar espionagem industrial roubando segredos de empresas norte-americanas. Pequim negou veementemente as acusações em várias ocasiões, declarando que não é responsável por ataques cibernéticos.