Maduro afirmou, sem fornecer provas, que seus oponentes liderados por Washington tentam assassiná-lo e impor uma ditadura no país. O mandatário venezuelano apontou as sanções dos Estados Unidos como a fonte dos cinco anos de recessão da economia local.
Em abril "dei uma ordem (…) para em um ano para chegarmos a um milhão de milicianos e (…)foi alcançado em tempo recorde de oito meses", disse Maduro em uma cerimônia no pátio da Academia Militar na frente de centenas de milicianos com rifles nos ombros. Em abril, o presidente disse que as milícias tinham "quase 400 mil pessoas".
O presidente disse que a força chegou a 1,66 milhão de homens e mulheres. Maduro disse que a função dos milicianos é a "inteligência e contra-inteligência popular" e proteger o território.
"Vamos armar a milícia bolivariana até os dentes", disse ele, sem dar detalhes de quantos milicianos atualmente têm armas.
Pode ser que "uma força de invasão imperialista entre em algum lugar da pátria, mas os imperialistas devem saber que não vão sair daqui vivos", disse Maduro em discurso transmitido pela televisão estatal.
A Venezuela se defenderá de "oligarcas (…) vindos de Bogotá ou de Brasília", disse Maduro.