De acordo com Bolsonaro, o italiano Cesare Battisti está atualmente "com algum companheiro ou fora do Brasil".
"Cesare Battisti é um terrorista que integrou o Proletários Armados pelo Comunismo, ele assassinou quatro cidadãos italianos, foi julgado e condenado, conseguiu fugir para França, a situação dele não ficou boa lá e aí veio para o Brasil", o presidente eleito através de uma transmissão nas redes sociais.
"Que tudo seja normalizado brevemente no caso deste terrorista assassino defendido pelos companheiros de ideais brasileiros! Conte conosco!", havia publicado Bolsonaro, em mensagem ao ministro do Interior da Itália, Matteo Salvini.
A prisão de Battisti, para que venha a ser extraditado, pode pôr fim a um caso que se arrasta na Justiça brasileira há mais de 10 anos. Desde que Roma pediu a sua extradição, em 2007, o caso já teve decisão favorável do STF (em 2009), mas repassou a responsabilidade ao então presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que vetou o envio do italiano ao seu país natal.