O portal We Are The Mighty escreveu que a melhor posição para o lançamento de mísseis de um submarino russo seria as águas do golfo do México, de onde os mísseis Bulava, que possuem alcance superior a 9.000 km, poderiam atingir todas as importantes instalações militares e de comunicação dos EUA, tais como o Pentágono, a Base Naval Kings Bay — no sul da Geórgia — e a Base Whiteman da Força Aérea em Missouri.
Nota-se que cada um dos mísseis balísticos carregaria seis ogivas nucleares de potência superior a 100 quilotons, sendo todos os mísseis Bulava lançados em um minuto.
A publicação acredita que a sede do Comando da Defesa Aeroespacial da América do Norte (NORAD), localizada no Monte Cheyenne, nãos seria atingida, mas outras instalações, incluindo o Centro Bacteriológico do Exército dos EUA Fort Detrick, a base da Agência de Segurança Nacional em Fort Meade, o Corpo de Fuzileiros dos EUA seriam destruídos, sem contar na morte de centenas de milhares de pessoas.
Cenários como esse aparecem regularmente na mídia americana. Por exemplo, em setembro, o canal de TV CNBC publicou um artigo afirmando que os submarinos nucleares russos do tipo Borei seriam capazes de destruir os EUA com um golpe esmagador em 2024.
A publicação afirmou que, ao contrário do míssil balístico tradicional, o Bulava é capaz de transportar até 10 ogivas nucleares e hipersônicas. Naquela época o general da Força Aérea dos EUA, John Heithen, disse no Senado que "eles não têm defesa contra essas armas".
O Borei tem 170 metros de cumprimento, 13,5 metros de largura e deslocamento de 24 mil toneladas. Podem se mover debaixo d'água a uma velocidade de 29 nós, mergulhar a uma profundidade de 450 metros e passar 90 dias navegando automaticamente. Estes submarinos podem ser equipados com 16 mísseis balísticos intercontinentais R-30 Bulava.