Segundo o Ministério da Defesa de Taiwan, foram detectados bombardeiros H-6K, além de aviões de transporte Y-8 e caças Su-30 ao leste da base aérea de Huiyang, na província de Guangdong.
As aeronaves voaram através do Canal de Bashi entre Taiwan e Filipinas antes de retornarem. Além disso, o ministério afirmou ter detectado dois navios da Marinha chinesa, conforme publicação do Japan Times.
A legitimidade do território entre China e Taiwan é um problema que ocorre há décadas, entretanto, após Tsai Ing-wen assumir a presidência de Taiwan em 2016 e recusar um acordo, gerou-se um temor de que ele estaria planejando a independência do país, causando uma reação da China, que alertou que a tentativa de independência poderia resultar em uma guerra.
As manobras realizadas pela China pode ser uma resposta às manobras de tiro real de Taipei no mar do Sul da China, dias antes das eleições taiwanesas. Efetuadas nas proximidades das ilhas Spratly, que são disputadas por Pequim, as manobras não foram bem vistas pelos vizinhos regionais.
Os bombardeiros H-6K foram produzidos pela Corporação da Indústria Aeronáutica da China (AVIC) e operam desde 1969, além disso, a aeronave foi baseada no bombardeiro Tupolev Tu-16 Badger, desenvolvido pela União Soviética.
A aeronave recebeu diversas modificações, como sistema de reconhecimento, sistema para guerra eletrônica, reabastecimento em voo, além de ser capaz de transportar armas nucleares. Segundo o jornal The Asian Times, os bombardeiros H-6K são capazes de atingir a base aérea dos EUA em Guam.