Kremlin: presença dos EUA na Síria não favorece solução diplomática

A presença das forças dos Estados Unidos na Síria não contribui para uma solução política e diplomática para a crise no país árabe, conforme declarou o porta-voz da presidência russa, Dmitry Peskov.
Sputnik

"A presença das forças dos EUA no solo sírio não ajuda a alcançar o acordo político e diplomático. É claro que o envolvimento de Washington nas negociações relevantes sob o guarda-chuva da ONU, o trabalho harmonioso dos funcionários dos EUA com de Mistura [enviado das Nações Unidas para a Síria] no interesse desse acordo, contribuiria para alcançar esse objetivo final", disse o representante do Kremlin ao Canal 1, da Rússia.

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De acordo com Peskov, os principais esforços em torno da Síria no momento estão focados na formação da comissão que irá reescrever a Constituição do país, o que, para o chanceler russo, Sergei Lavrov, pode ser concluído já no início do próximo ano. 

Sobre as recentes alegações do presidente norte-americano, Donald Trump, de que Moscou, Damasco e Teerã estariam descontentes com a retirada das forças dos EUA da Síria, pois teriam que lutar sem esse apoio, o porta-voz da presidência russa lembrou que os Estados Unidos atuaram no território sírio de maneira ilegal e várias áreas sob controle americano foram atingidas por desastres humanitários e armamento de terroristas.

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