O general Gadi Eisenkot, comandante das Forças de Defesa de Israel (IDF), afirmou que as forças israelenses estão focadas na prevenção da "consolidação" iraniana na Síria. Além disso, ele considera que Teerã possui planos de manter presença permanentemente na Síria, inclusive, sendo aprovada pela Unidade Especial da Guarda Revolucionária Islâmica.
O comandante declarou que após a guerra, Irã pretende construir uma força de 100.000 soldados, ressaltando que atualmente, há 20.000 combatentes do Hezbollah, milícias xiitas do Iraque, Afeganistão e Paquistão, além de diversos conselheiros iranianos.
A intenção do Irã seria de criar ações combinadas entre forças de solo, aérea, naval e de inteligência para construir uma linha de posições militares na fronteira, em Golan. Perante essa situação, Eisenkot afirma que as IDF lutam para destruir o que ele descreve como "fábricas de armas na Síria", que combinam a infraestrutura síria, dinheiro iraniano e as capacidades do Hezbollah.
Por essa razão, Israel tem realizado ataques aéreos no território sírio para destruir instalações militares iranianas e escoltas com armamentos. Os israelenses alegam que os iranianos estejam transferindo armamentos para o Hezbollah, instalado no Líbano e que, consequentemente, será utilizado contra Israel.
Entretanto, Irã nega presença militar na Síria, afirmando que está no país apenas para instruir militarmente a pedido do governo sírio.