"São exatamente 14h… e a lei marcial está cancelada. Esta é a minha principal decisão, baseada na análise da atual situação de segurança do Estado e apesar do fato de que a situação em torno da Ucrânia não mudou muito", anunciou o presidente em uma reunião do Conselho de Segurança Nacional.
As declarações do presidente ucraniano seguiram as do presidente da Rússia, Vladimir Putin. Segundo Putin, o incidente no Estreito de Kerch foi uma provocação para introduzir a lei marcial e suspender o direito de voto de regiões com populações russas antes da eleição presidencial na Ucrânia, já que a popularidade de Poroshenko está em baixa.
Em 25 de novembro, os barcos de guerra Berdyansk e Nikopol, da Ucrânia, e o rebocador Yany Kapu, atravessaram ilegalmente a fronteira marítima russa enquanto navegavam em direção ao Estreito de Kerch, em direção do Mar de Azov. Os navios ucranianos foram apreendidos pela Rússia depois de não responderem à patrulha. Após o incidente, Poroshenko assinou um decreto declarando a lei marcial em várias regiões ucranianas localizadas na fronteira russa.