Em um comunicado à imprensa, Erekat denunciou como parte desse plano a "judaização de Jerusalém", dizendo que também servirá para encorajar a campanha eleitoral para as eleições israelenses de 9 de abril.
Erekat acrescentou que a intenção de Netanyahu é usar assentamentos judaicos para "destruir a solução de dois Estados e impedir o estabelecimento de um Estado palestino independente e soberano".
"Os crimes de acordo são crimes de guerra de acordo com o direito internacional e o Estatuto de Roma, e eles são periodicamente documentados para comparecer perante o Tribunal Penal Internacional", declarou Erekat em um comunicado.
Erekat renovou seu apelo ao gabinete do promotor do Tribunal Penal Internacional (TPI) para abrir imediatamente uma investigação contra "criminosos de guerra" israelenses.
"Qualquer atraso na abertura da investigação custará ao povo palestino mais vidas, terras, recursos, sofrimento e desespero", acrescentou.
A queixa de Erekat veio no mesmo dia em que a rádio pública israelense Kan relatou que as autoridades deste país estão pressionando o procedimento para o estabelecimento de mais de 1.300 casas para colonos nos territórios ocupados.