O principal funcionário da UE apontou que a Romênia está tecnicamente bem preparada, em parte graças à assistência de sua comissão, mas questionou sua capacidade de desempenhar o papel de intermediário diplomático entre os Estados-membros, o que a presidência implica.
“Para negociações judiciosas, você também precisa estar pronto para ouvir os outros e a firme vontade de deixar de lado seus próprios desejos. Eu tenho algumas dúvidas aí”, concluiu Juncker.
"Uma frente unida é necessária em casa para promover a unidade da Europa durante a presidência do Conselho", disse ele ao jornal alemão.
Mais cedo, o chefe romeno Iohannis admitiu que seu país não estava pronto para a presidência da UE, o que resultou em opositores demandando um processo contra ele por traição.
Os comentários de Juncker provocaram críticas da representante romena do Parlamento Europeu, Maria Grapini, representando os social-democratas, que classificaram o funcionário como "duas caras". Segundo ela, em entrevista à agência de notícias Mediafax, o presidente da Comissão Europeia disse a autoridades romenas em Bruxelas que era estava “claro que a Romênia estava à altura da presidência”.