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'Precisamos ter nosso Guantánamo', diz novo governador do Rio

O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, defendeu nesta quinta-feira (3) que criminosos envolvidos com o tráfico de drogas e que, uma vez presos, fiquem sem direito a receber visitas e longe da civilização.
Sputnik

"Precisamos ter o nosso Guantánamo. É preciso colocar os terroristas em locais onde a sociedade se livre definitivamente deles", disse, segundo a Agência Brasil.

Governador do Rio promete tratar criminosos armados 'como terroristas'
A baía de Guantánamo localiza-se ao sul da ilha de Cuba e pertence aos Estados Unidos, que mantém no local uma base naval onde se encontram presos acusados de terrorismo capturados em guerras como as do Afeganistão e do Iraque.

Diante de diversas denúncias em organismos internacionais sobre violações de direitos humanos, inclusive de práticas de torturas pesadas, o ex-presidente norte-americano Barack Obama manifestou em diversas ocasiões o desejo de fechar a Base de Guantánamo. Porém, com a vitória de Donald Trump nas eleições de 2016, os planos foram alterados e o governo decidiu destinar recursos para modernizar o local.

Witzel fez a declaração durante discurso na posse do titular da recém-criada Secretaria de Estado de Polícia Civil (Sepol), o delegado Marcus Vinícius de Almeida Braga.

Na cerimônia, que ocorreu na Cidade da Polícia, no Rio de Janeiro, Witzel disse ainda que ser favorável a uma nova legislação que aumente o tempo máximo da pena para os, que ele chamou, de "narcoterroristas", de 30 para 50 anos.

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