Parlamento venezuelano rejeita legitimidade de segundo mandato de Maduro

No início do dia, o Grupo Lima, que é composto por 12 países da América do Norte e do Sul, pediu a Maduro que entregasse o poder ao Parlamento venezuelano e agendasse novas eleições presidenciais.
Sputnik

"Reafirmamos a ilegitimidade de Nicolas Maduro", afirmou o novo presidente da Assembleia Nacional controlada pela oposição, Juan Guaido, segundo El Mundo. "A partir de 10 de janeiro, ele estará usurpando a presidência e, consequentemente, esta Assembleia Nacional é a única representante legítima do povo".

"Nicolas, no dia 10 de janeiro, você não será empossado neste Parlamento", afirmou Guaido.

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Depois de protestos violentos em 2017, uma Assembleia Nacional Constituinte convocada pelo presidente venezuelano privou a Assembleia Nacional, controlada pela oposição, de seu poder legislativo.

A Assembleia Nacional ainda está funcionando, mas o governo aceita suas decisões.

A declaração vem depois que o governo do Peru publicou um documento assinado também pela Argentina, Brasil, Canadá, Colômbia, Costa Rica, Chile, Guatemala, Guiana, Honduras, Panamá, Paraguai e Santa Lúcia, reiterando seu total apoio aos legisladores venezuelano e rejeitando a última eleição, que levou Maduro à vitória.

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