"A Polônia e a Itália farão parte da nova primavera da Europa, o renascimento dos valores europeus", afirmou Salvini a repórteres durante uma entrevista coletiva com o ministro do Interior da Polônia, Joachim Brudzinski.
"A Europa que virá a se formar em junho (depois das eleições do Parlamento Europeu em maio) nos permitirá superar o que existe hoje e que é administrado por burocratas", acrescentou.
Já Brudzinski destacou que Varsóvia e Roma planejam conduzir um processo de reforço da fronteira externa da União Europeia (UE).
Ao lado da Hungria e da República Tcheca, Itália e Polônia possuem hoje governos destacadamente críticos à política de acolhimento capitaneada desde 2015 pelo bloco, em um movimento coordenado por Bruxelas e Berlim.
O refluxo da crise migratória, porém, vem se fazendo sentir nas urnas nos últimos anos, com o avanço de partidos e movimentos de direita na Europa, incluindo em países como Alemanha e Espanha. A mesma crise também influenciou na vitória do Brexit, referendo que decidiu pela saída do Reino Unido da UE.