A Huawei enfrenta acusações de estar ligada ao governo chinês e até mesmo envolvida em espionagem, algo que a empresa nega veementemente.
"Ainda amo meu país, apoio o Partido Comunista, mas nunca farei nada para prejudicar qualquer país do mundo", disse Ren a repórteres na sede da Huawei em Shenzhen, conforme citado pelo jornal Financial Times.
Ele acrescentou que sentia muita falta de sua filha, a diretora financeira da Huawei, Meng Wanzhou, que foi presa no Canadá, em dezembro, a pedido dos EUA, por suspeita de violar as sanções impostas pelo Irã a Washington.
No ano passado, a Austrália, o Japão, a Nova Zelândia e os Estados Unidos proibiram a gigante de telecomunicações chinesa de participar de contratos governamentais.
Mais recentemente, na sexta-feira, a mídia polonesa informou que um dos diretores do escritório polonês da Huawei e um ex-funcionário de alto escalão da Agência de Segurança Interna da Polônia (ISA) foram presos na Polônia sob suspeita de espionagem para a China.
No sábado, a empresa chinesa rescindiu o contrato com o empregado detido pelas autoridades polonesas. A empresa ressaltou que a Huawei sempre cumpre as normas e leis do país em que atua e exige que todos os seus funcionários sigam as leis e regulamentos pertinentes.