Do Alasca ao espaço: detalhes da nova Revisão da Defesa Antimísseis dos EUA

Presidente dos EUA, Donald Trump, revelou a nova estratégia de defesa antimísseis que visa destruir armas inimigas.
Sputnik

Uma das principais preocupações relatadas no relatório é a velocidade com a qual seus rivais, destacando a Coreia do Norte, Irã, Rússia e China, estão avançando em novas tecnologias, como mísseis supersônicos, que podem se deslocar a mais de 5.000 km/h e manobrar, sendo quase impossíveis de interceptar.

"Nossa estratégia é baseada em um objetivo principal: detectar e destruir todos os tipos de ataque de mísseis contra qualquer alvo americano, antes ou depois do lançamento", declarou Donald Trump durante apresentação da Revisão da Defesa Antimísseis de 2019.

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Segundo o relatório, os EUA "contam com uma dissuasão nuclear para prevenir um eventual ataque nuclear da China ou da Rússia, utilizando seus grandes e bem desenvolvidos sistemas de mísseis intercontinentais".

Trump apontou pelo menos seis prioridades da Revisão da Defesa Antimísseis, que é a primeira a ser feita pelos Estados Unidos desde 2010.

No documento, ele coloca a defesa dos americanos em primeiro lugar, investindo em novas tecnologias, com o objetivo de estar preparado para todos os tipos de ataque de mísseis, reconhecendo que o espaço passou a ser o "novo domínio de campo de batalha, removendo obstáculos para os projetos dos EUA, além de exigir ‘partilha de encargos' de seus aliados".

A nova revisão ainda determina o desenvolvimento de 20 novos interceptadores terrestres no Fort Greely, no Alasca, assim como novos radares e sensores capazes de detectarem imediatamente qualquer míssil inimigo lançado contra os EUA.

"Nós devemos prosseguir a pesquisa de tecnologia avançada para garantir que os EUA estejam sempre à frente daqueles que nos atingiriam", ressaltou Trump.

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Com relação ao espaço, Trump indica que fará grandes investimentos em sistemas de defesa espaciais, ressaltando que isso será uma grande parte de sua defesa.
Além disso, o Pentágono também espera desenvolver uma tecnologia de laser altamente escalável, eficiente e compacta.

Atualmente, o F-35 é a maior esperança dos americanos, isso devido à capacidade de rastrear e de destruir mísseis de cruzeiro dos inimigos, além de poder ser equipado no futuro com um novo ou modificado interceptor capaz de atingir mísseis balísticos antes da fase de impulsão.

Contudo, o documento destaca que a Coreia do Norte é "uma ameaça extraordinária, e os Estados Unidos devem permanecer atentos".

A revisão de 2010, elaborada pela administração de Barack Obama, focou na cooperação com a Rússia no campo de defesa antimíssil, priorizando o desenvolvimento de defesas antimísseis não estratégicas, além de uma maior flexibilidade e velocidade no desenvolvimento da defesa antimíssil.

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