De acordo com Foxtrot Alpha, esses drones equipados com ogivas nucleares são projetados para destruir cidades costeiras e espalhar precipitação radioativa mortal. O autor da publicação, Kyle Mizokami, observa que os EUA e seus aliados não são capazes de se opor a um alvo submarino tão rápido.
Os 32 drones Poseidon serão divididos por igual entre as frotas do Norte e do Pacífico. Assim, os 16 aparelhos da Frota do Norte poderão atingir alvos na Europa, Canadá e na costa leste dos EUA e os 16 drones submarinos da Frota do Pacífico poderão atacar o Japão, a China e a costa oeste dos EUA e Canadá.
Anteriormente foi afirmado que a capacidade da ogiva seria de até 200 megatons, mas no momento ela tem uma potência de 2 megatons. Mas vale lembrar que duas megatons são 2.000 quilotons, e a explosão nuclear em Hiroshima foi de apenas 16 quilotons, destaca Foxtrot Alpha.
Os drones Poseidon destinam-se à sua colocação em submarinos, a partir dos quais podem ser lançados a distâncias enormes. Além disso, esses aparelhos submarinos russos serão difíceis de deter porque, movendo-se a uma velocidade de 56 nós, são mais rápidos que os submarinos nucleares e torpedos americanos.
O artigo observa que um ataque a São Francisco, com uma explosão deste torpedo sob a ponte Golden Gate, deixaria mais de meio milhão de pessoas mortas e feridas e espalharia radiação para norte, até Nevada. E um Poseidon que exploda na área da Estátua da Liberdade na baía de Nova York, mataria meio milhão de pessoas e faria mais dois milhões de feridos.
"Neste caso, a radiação teria contaminaria um território até Portland, no Maine. Esses ataques devastadores seriam repetidos contra alvos costeiros, criando um tsunami cheio de detritos radioativos destinados a disseminar a precipitação radioativa dentro do país", descreve Foxtrot Alpha sua imagem apocalíptica.
O artigo observa que Poseidon não é uma arma de ataque de antecipação. Ao contrário dos mísseis balísticos intercontinentais, que podem chegar aos EUA em poucos minutos, eles levariam horas ou até dias para atingir o alvo debaixo d'água.
Por isso, ele foi elaborado como arma de segundo ataque, forçando o inimigo a abandonar a ideia de um ataque à Rússia, porque passado algum tempo o inimigo teria na sua costa uma explosão atômica do "torpedo do Juízo Final".