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Justiça do Trabalho responde por apenas 16% da demanda do Judiciário, diz magistrado

Ameaçados pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL), profissionais da Justiça do Trabalho fizeram manifestações pelo Brasil em defesa de seu atuação. Foram realizados atos nesta segunda-feira (21) em dez estados em prol da defesa do judiciário trabalhista.
Sputnik

Em entrevista ao SBT, Bolsonaro afirmou que estuda encerrar a Justiça do Trabalho caso haja "clima". O presidente também disse que o Brasil tem "mais ações trabalhistas do que o mundo todo junto" e que há "excesso de proteção" com os trabalhadores.

Já o juiz Guilherme Feliciano, presidente da Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra), afirmou que as cortes trabalhistas são benéficas até mesmo para os empresários já que impedem a concorrência desleal que pode ser criada por vantagens indevidas. 

Feliciano participou do ato em São Paulo. 

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Para ele, a Justiça do Trabalho do Brasil tem "papel fundamental" e existe em termos semelhantes a de outros países, como Inglaterra e Alemanha. 

"A demanda da justiça do trabalho responde a cerca de 16% da demanda total do Judiciário brasileiro. Não há nenhuma estatística comparativa do número de demandas da justiça do trabalho com países com estrutura semelhantes ou próximas", afirma Feliciano à Sputnik Brasil.

Feliciano também diz que a Justiça do Trabalho tem uma das menores taxas de congestionamento, segundo levantamento do Conselho Nacional de Justiça. 

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