O grupo supostamente invadiu o comando às 5h do horário local (7h, no horário de Brasília).
"A Venezuela está aqui unida para restabelecer o elo constitucional, vocês queriam isso, nós também! Já basta!", disse um funcionário, através de um vídeo postado no Twitter, que se identificou como sargento-major Figueroa.
Situação em Cotiza, Caracas: Mensagem do sargento da Guarda Nacional da Venezuela, Bandres Figueroa, ao povo venezuelano e seus companheiros armados
#RebeliãoMilitar da tropa da Guarda Nacional do quartel Cotiza. Esta rebelião é pronunciada contra o regime ilegítimo e usurpado do tirano Nicolás Maduro e em obediência ao seu dever constitucional. Deus salve a Pátria e seu povo, e que o povo decida por sua Liberdade
#ÚltimaHora. Sargento Major no comando da GNB em Cotiza, Caracas, com sua tropa se pronuncia em apoio ao povo: "peço a esses guerreiros que saiam"; Jornalistas relatam que ouvem panelaços em Caracas e este e outros comandos já estão tomados pelo FAES
Nos vídeos publicados nas redes sociais, militares dizem que atuam "pela Venezuela", e afirmam que totalizam cerca de 120 pessoas.
"Já falamos de situações que não nos escutam […] Estamos sofrendo a mesma coisa que o povo da Venezuela está sofrendo", disse o major Figueroa.
Até agora não houve nenhum pronunciamento oficial das autoridades. A Sputnik obteve informações de que a propriedade do setor de Cotiza foi tomada por funcionários das Forças de Ações Especiais da Polícia (FAES) e pela Direção-Geral de Contrainteligência Militar, que exigiram que todos os policiais do Corpo de Investigação Científica e Criminal permanecessem alojados.