"Os dois Estados [Israel e Palestina] são reconhecidos. O resto tudo é retórica e ilação, aguardem. Como é que falou o embaixador alemão? Aguardem os atos, né?", disse Mourão, que exerce o cargo de presidente em exercício durante a presença de Bolsonaro em Davos.
Na campanha, Bolsonaro afirmou que a Palestina "não é um país" e portanto não deveria ter uma embaixada no Brasil. "Não pode fazer puxadinho, se não daqui a pouco vai ter uma representação das Farc aqui também", disse o então candidato, segundo reportagem do UOL.
A Palestina é reconhecida como estado observador da Organização das Nações Unidas (ONU) desde 2012. Já o Brasil reconhece a Palestina enquanto país desde 2010.
Mourão também se pronunciou sobre o escândalo envolvendo o senador eleito Flávio Bolsonaro, filho do presidente. Segundo Mourão, o caso deverá ser apurado e Flávio pode ser punido "se for o caso".