Palestina pretende se tornar membro permanente da ONU, apesar das ameaças dos EUA

O governo da Palestina pretende abrir solicitação para se tornar membro permanente da ONU, apesar das ameaças dos EUA de vetar a proposta, disse à Sputnik Mahmoud Habash, assessor do presidente palestino.
Sputnik

"Nós fomos impedidos de fazê-lo em 2011, quando os Estados Unidos usaram sua influência ao ameaçar impor um veto. Acho que vamos enfrentar novamente essas dificuldades, mas vamos continuar batendo na porta da ONU", disse o interlocutor da agência.

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Habash descreveu a atual administração dos EUA de "a pior coisa para os palestinos" desde a conferência de 1942, quando foi celebrado o acordo de criar um Estado judeu na Palestina.

"[O atual governo dos EUA] apoia as ocupações com o maior ardor [em comparação com todas as outras administrações] prejudica a causa palestina, não é capaz de entender as mudanças no mundo e age como se o mundo fosse sua propriedade", disse o assessor do líder palestino.

Em meados de janeiro o presidente palestino, Mahmoud Abbas assumiu a presidência do Grupo dos 77 mais a China, com o compromisso de defender o desenvolvimento de todos os países.

O grupo G77 dos países em desenvolvimento, na realidade integrado por 134 membros, reconheceu a Palestina como um membro em 1976.

A Palestina atualmente é considerado um país observador, não-membro da ONU. No entanto, a Assembléia Geral concedeu os poderes legais necessários para o país exercer a presidência do G77 mais a China.

Para os palestinos, assumir a presidência deste grupo é um passo em direção ao reconhecimento de sua participação plena na ONU.

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