F-35 continua com sérios problemas e desaponta até mesmo o Pentágono, aponta relatório

O relatório emitido pelo Pentágono e divulgado pelo portal Bloomberg News aponta que o caça mais caro da história dos EUA continua desapontando pelos seus sérios problemas.
Sputnik

O documento também indica que o caça possui baixa confiabilidade e está longe de alcançar a grande expectativa que foi criada em seu torno, já que a aeronave não consegue reverter sua imagem negativa, tanto durante missões de treinamento quanto em missões de combate.

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O relatório divulgado por Tony Capaccio do portal Bloomberg News lista alguns problemas em torno do caça F-35, ressaltando os mais relevantes deles.

Começando pelo tempo operacional das versões do F-35B adotados pelo Corpo de Fuzileiros dos EUA pode chegar a apenas 2.100 horas, algo muito baixo em comparação ao tempo estimado inicialmente de 8.000 horas.

Um dos pontos mais importantes e que deve ser analisado cuidadosamente está ligado diretamente com a Manutenção e confiabilidade, contudo, a aeronave não consegue alcançar seus objetivos devido aos longos prazos e atrasos, prejudicando sua disponibilidade e elevando as dificuldades em torno do caça.

Além disso, o teste de cibersegurança indicou que diversas vulnerabilidades reveladas nos anos anteriores ainda não foram resolvidas, algo muito preocupante nos dias de hoje.

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Outro fator que foi constatado durante o teste dos sistemas de armas de ataque ao solo da Força Aérea dos EUA classificou a precisão do caça como "inaceitável".

Vale observar que o novo relatório surgiu um dia depois que o secretário de Defesa, Patrick Shanahan, anunciou que o F-35 "tem muitas oportunidades para melhorar seu desempenho", referindo-se aparentemente às deficiências da aeronave.

Perante as críticas recebidas, a Lockheed Martin, fabricante do F-35, garantiu que o Pentágono não reduziria sua aquisição dos jatos F-35, mesmo com tantas críticas.

Com relação aos altos custos do F-35, é possível citar que a versão mais em conta do jato é vendida por US$ 90 milhões (R$ 335 milhões) por unidade.

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