"Esperamos que, depois da mudança pacífica de poder, que é nosso objetivo final, o povo da Venezuela queira ser soberano e independente em vez de confiar nos cubanos e nos russos no que diz respeito à segurança e à prosperidade", declarou o chefe da diplomacia dos Estados Unidos em entrevista ao Fox Business, ao ser questionado sobre a influência de Moscou sobre Caracas.
Mais cedo, Pompeo fez um apelo às autoridades da Venezuela para permitirem a entrada de ajuda humanitária no país, manobra vista pelo presidente venezuelano, Nicolás Maduro, como um pretexto para uma possível invasão estrangeira.
"O povo venezuelano precisa desesperadamente de ajuda humanitária. Os EUA e outros países estão tentando ajudar, mas as forças armadas da Venezuela, sob as ordens de Maduro, estão bloqueando a ajuda com caminhões e navios-tanque. O regime de Maduro deve deixar o auxílio chegar às pessoas que estão morrendo de fome."
No dia 23 de janeiro, o opositor Juan Gerardo Guaidó Márquez, presidente interino da Assembleia Nacional da Venezuela, se declarou presidente interino também da República, aprofundando ainda mais a crise política que vem atingindo o país nos últimos anos.