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Bolsonaro retira dreno e porta-voz avisa: presidente sairá quando puder sair pela porta

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) apresentou melhora no seu quadro clínico, e os médicos decidiram retirar um dreno colocado em seu abdômen há quatro dias, além de uma sonda nasogástrica, de acordo com o boletim médico divulgado nesta sexta-feira pelo hospital Albert Einstein.
Sputnik

Bolsonaro segue recebendo antibióticos para combater uma pneumonia bacteriana, divulgada na última quinta-feira, quadro que tornou incerta a data de quando o presidente receberá alta do hospital.

"A recomendação é que não se ponha muito porque ele ainda carece de recuperação adequada e repouso necessário para que debele essa pneumonia. Os antigos antibióticos e o antigo processo facilitaram uma rápida reação ao combate a essa pneumonia", declarou o porta-voz do presidente, Otávio de Rêgo Barros.

O porta-voz também destacou que Bolsonaro deixará o hospital apenas quando puder "sair pela porta da frente".

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Segundo o boletim médico divulgado pelo hospital, Bolsonaro "apresentou boa evolução clínica nas últimas 24 horas, continua estável, afebril e sem dor. Não tem disfunções orgânicas e houve melhora dos exames laboratoriais".

"Devido à melhora do quadro intestinal e boa aceitação da dieta líquida, a sonda nasogástrica foi retirada. Permanece com os antibióticos e nutrição parenteral. Estão sendo mantidas as medidas de prevenção de trombose venosa, sendo realizados exercícios respiratórios, de fortalecimento muscular e períodos de caminhada fora do quarto”, acrescentou o comunicado.

Os médicos ainda informaram que as visitas ao presidente permanecem restritas.

Mais cedo, Bolsonaro postou em suas redes sociais uma foto em que segurava uma colher com gelatina em seu quarto, indicando que voltou a se alimentar normalmente pela primeira vez desde a cirurgia. Anteriormente, ele vinha recebendo líquidos por via oral em associação à nutrição parenteral.

O presidente foi operado no último dia 28 de janeiro, em um procedimento que retirou a bolsa de colostomia que ele levava consigo desde que foi atacado, em setembro do ano passado, durante a campanha eleitoral em Juiz de Fora (MG). A operação refez a ligação entre o intestino delgado e parte do intestino grosso.

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