Contudo, os caminhões, enviados pelos EUA, estão aguardando o desbloqueio da ponte fronteiriça Las Tienditas, fechada na quarta-feira (6) pelos militares venezuelanos, que usaram um tanque de combustível e dois contêineres para criar uma barricada.
Segundo a agência Reuters, os EUA pretendem manter os caminhões no local até a retirada da barricada. Já o enviado especial do governo norte-americano à Venezuela, Elliot Abrams, destacou que os caminhões com os mantimentos "não vão forçar a passagem".
A ponte Las Tienditas, com 240 metros de comprimento e 40 de largura, segundo várias informações, nunca chegou a ser utilizada como uma zona oficial de passagem de mercadorias. Moradores locais apontaram que na ponte nunca foram estabelecidas aduanas.
Desde então, a ponte permaneceu lacrada, mas em perfeito estado.
Segundo imagens de vídeo, militares venezuelanos bloqueiam a passagem da ponte.
De acordo com Mike Pompeo, secretário de Estado dos EUA, Washington está pronto para fornecer ajuda inicial de US$ 20 milhões (R$ 74 milhões) para que "o povo da Venezuela comece o processo de reconstrução do país".
O presidente da Assembleia Nacional da Venezuela, Juan Guaidó, que em 23 de janeiro se declarou presidente interino do país sul-americano, apoia a entrega de ajuda humanitária ao país, enquanto o líder venezuelano, Nicolás Maduro, vê-la como um pretexto para uma invasão estrangeira.