O porta-voz adjunto do Departamento de Estado dos EUA, Robert Palladino, descreveu o evento como um "descarado desrespeito do Irã para com as normas internacionais", ao comentar a cerimônia de inauguração realizada em uma instalação subterrânea de produção de mísseis balísticos pelas forças aeroespaciais do Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica (IRGC).
"Os Estados Unidos continuarão a ser implacáveis na edificação de apoio em todo o mundo para enfrentar a imprudente atividade de mísseis balísticos do regime iraniano, e continuaremos exercendo pressão suficiente sobre o regime para que mude o seu comportamento maligno — incluindo através da plena aplicação de todas as nossas sanções", disse.
Palladino sugere que o programa de mísseis iraniano seja impedido pelos EUA por meio de reintrodução de sanções internacionais severas.
Antes da declaração do porta-voz, o secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, havia postado no Twitter que o último lançamento de mísseis de Teerã provou mais uma vez que o acordo nuclear de 2015 não estava detendo o programa de mísseis do Irã.
Em maio de 2018, o presidente dos EUA, Donald Trump, havia anunciado que o seu país se retiraria do JCPOA e reintroduziria sanções contra o Estado iraniano. Após a saída americana do acordo, foi tomada uma série de medidas contra o Irã, destinadas, segundo os EUA, a intensificar seus esforços para combater a chamada influência "maligna" da República Islâmica em todo o Oriente Médio.