"As obrigações da Alemanha de aumentar os gastos militares para 1,5% [do PIB] são insuficientes, a OTAN exige 2% até 2024", disse o embaixador em entrevista ao jornal Welt am Sonntag poucos dias antes da reunião dos ministros da Defesa da OTAN em Bruxelas.
"Os EUA simplesmente lembram à sua boa aliada, a Alemanha, que agora não é a hora de enfraquecer ou minar a OTAN. A Rússia está à porta, deveria ser claro para todos que a OTAN tem de se fortalecer", acrescentou o embaixador.
Grenell declarou que "a Alemanha ainda não apresentou um plano convincente de um caminho para uma meta de 2%".
Ao mesmo tempo, Grenell negou os rumores que os EUA poderiam abandonar a aliança militar e afirmou que "os EUA estão totalmente comprometidos com a OTAN".
Em julho de 2016, a OTAN aprovou um aumento sem precedentes de sua presença militar no leste da Europa, que inclui a implantação de batalhões multinacionais na Estônia, Letônia, Lituânia e Polônia no âmbito de uma política de contenção da Rússia, que foi acusada de desestabilização da situação na Ucrânia.
Comentando a situação, o chanceler russo, Sergei Lavrov, disse que a aliança está ciente de que a Rússia não planeja atacar nenhum país e usam a suposta ameaça russa para justificar o envio de armas e tropas para perto das fronteiras russas.