Em 6 de fevereiro, Guaidó enviou uma carta aos vice-primeiros-ministros italianos, Salvini e Luigi Di Maio, pedindo-lhes que se reunissem com uma delegação de legisladores venezuelanos. A pauta seria um plano para restaurar a democracia na Venezuela através de eleições livres e a resolução da crise humanitária.
A delegação venezuelana é composta, entre outros, pelo chefe da comissão de Relações Exteriores da Assembleia Nacional, Francisco Sucre, e pelo representante da ajuda humanitária Rodrigo Diamanti.
Di Maio disse na semana passada que Roma deve permanecer "neutra" em relação à situação na Venezuela. Além disso, uma fonte diplomática em Bruxelas disse à Sputnik em 4 de fevereiro que Roma havia bloqueado uma declaração conjunta da União Europeia sobre o reconhecimento de Guaidó.
Enquanto vários países reconheceram oficialmente Guaidó como o líder interino venezuelano, a China e a Rússia estão entre os países que manifestaram seu apoio ao presidente venezuelano Nicolás Maduro e se opõem categoricamente a qualquer interferência estrangeira nos assuntos internos do país.