A operação ocorreu "para desafiar as excessivas reclamações e preservar o acesso às rotas marítimas em conformidade com o direito internacional", afirmou Clay Doss, porta-voz da 7ª Frota da Marinha dos EUA à CNN, ressaltando que "os EUA voarão, navegarão e realizarão operações onde as leis internacionais permitam".
"Isso é certo tanto no mar do Sul da China como em outros lugares do mundo", adicionou o porta-voz.
Vale observar que essa é a segunda operação realizada pelos EUA neste ano, já que em janeiro o destróier USS McCampbell navegou a menos de 19 km das ilhas Paracelso.
Na ocasião, a China acusou os EUA de invadir suas águas territoriais e afirmou ter instalado mísseis "capazes de atacar embarcações de médio e grande porte".
A região é disputada por China, Filipinas, Malásia, Taiwan e Vietnã, que ocuparam algumas das ilhas e reivindicam parte ou a totalidade do território. Além disso, Brunei também está presente em alguns recifes do arquipélago, no entanto, não reivindicou direitos.
Em 2016, a Corte Internacional de Arbitragem de Haia determinou não haver base legal para as reivindicações apresentadas por Pequim na zona marítima compreendida dentro da "linha de novos pontos" no mar do Sul da China. Além disso, determinou que Spratly não são ilhas e não constituem uma zona econômica exclusiva, entretanto, a China não reconhece e não aceita o parecer de Haia.