Tanta verba e nenhuma concretização: 5 projetos de armas dos EUA que não saíram do papel

The National Interest preparou uma lista de 5 armamentos de alta tecnologia que custaram aos EUA cerca de 30 bilhões de dólares, mas que no final nunca foram usados por vários motivos.
Sputnik

Munição antitanque autoguiada

O projétil Brilliant Anti-Tank Munition (BAT) foi desenvolvido por causa dos receios do Pentágono perante as forças superiores de tanques da URSS durante a Guerra Fria. Os EUA tentaram criar uma ogiva de cluster com munições guiadas para mísseis táticos ATACMS disparados pelo sistema de artilharia de foguetes múltiplos M270.

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Em teoria, apenas um ATACMS seria bastante para destruir uma companhia de tanques. No entanto, a ameaça desapareceu com o fim da Guerra Fria, mas o projeto foi finalmente cancelado apenas em 2003 e custou US$ 2,2 bilhões (R$ 8,2 bilhões).

Helicóptero RAH-66 Comanche

Este projeto também apareceu no período da Guerra Fria e foi apresentado em 1991 por uma equipe combinada da Boeing e Sikorsky. O primeiro voo da aeronave de combate e de reconhecimento ocorreu em 1996. O helicóptero tinha boas características de voo, alta densidade de potência e era muito furtivo, mas o projeto era demasiado caro.

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O empreendimento levou 40% do orçamento da aviação do Exército e atingiu US$ 7,9 bilhões (R$ 29,4 bilhões). O projeto foi fechado em 2004, quando ficou claro que era mais simples e barato usar aeronaves de reconhecimento não tripuladas.

Obuseiro autopropulsado Crusader

O obuseiro Crusader de 155 mm foi desenvolvido para substituir o M109 Paladin, que foi criado há mais de meio século e foi modernizado muitas vezes. O obuseiro autopropulsado XM2001 Crusader tinha velocidade de até 10 tiros por minuto e alcance de mais de 40 quilômetros.

Mas naquela época o Exército estava procurando opções mais leves e mais rápidas de posicionar em uso em todo o mundo. Por isso, o projeto do obuseiro de 43 toneladas, com um veículo de transporte separado para munições pesando 36 toneladas, foi abandonado, tendo custado US$ 2,2 bilhões (R$ 8,2 bilhões).

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Future Combat Systems

O programa Future Combat Systems (FCS) foi iniciado oficialmente em 2003 e foi projetado para reequipar o Exército americano, tornando-o capaz de se movimentar rapidamente pelo mundo. O projeto de "tanque do futuro", com base em um chassi comum, custou US$ 18,1 bilhões (R$ 67,24 bilhões).

Mas a tentativa de desenvolver algo universal acabou se tornando mais cara do que o refinamento de um determinado sistema para tarefas específicas.

Veículo de combate terrestre

O legado do FCS se transformou no programa mais concentrado de um Veículo de Combate Terrestre (GCV, ou Ground Combat Vehicle). Tudo começou em 2009. O veículo de combate de infantaria tinha requisitos especiais para mobilidade e sobrevivência. O resultado foi um carro com peso de 60 toneladas. O programa foi abolido em 2014 pelo Congresso dos EUA e custou mais de US$ 1 bilhão (R$ 3,7 bilhões).

 

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