Ambos os países desenvolveram capacidades de interferência, aponta o relatório da inteligência americana.
"Coreia do Norte e Irã também representam um desafio aos militares utilizando os serviços espaciais disponíveis, demonstrando as capacidades de interferência. Coreia do Norte e Irã sustentam as capacidades de lançamento espacial independente, que podem servir como vias para testar tecnologias de mísseis balísticos", ressalta o relatório.
"As doutrinas militares chinesa e russa indicam que eles veem o espaço como sendo importante para uma guerra moderna, além de suas capacidades de contenção espacial, com o objetivo de reduzir a efetividade dos EUA e seus aliados", aponta o relatório, ressaltando que "Moscou e Pequim estão desenvolvendo sistemas que representam uma ameaça à liberdade de ação no espaço".
A inteligência americana afirma que a Rússia continua a pesquisa e desenvolvimento de sofisticadas capacidades espaciais, como, por exemplo, lasers, que, de acordo com a inteligência americana, seriam utilizados para "interromper, degradar ou danificar satélites ou seus sensores".
Em 1967 foi assinado o Tratado do Espaço Sideral envolvendo mais de 100 países, incluindo EUA, Rússia, China e Coreia do Norte, com o objetivo de banir o desenvolvimento de armas de destruição em massa no espaço, além da instalação de armas em corpos celestes.
Apesar disso, no ano passado, o presidente dos EUA, Donald Trump, declarou que Washington estava desenvolvendo uma força espacial para conter os demais países, o que elevou as tensões entre todos os envolvidos, além de uma corrida espacial.