Tal decisão foi tomada devido ao início das entregas, em 23 de fevereiro, de ajuda humanitária ao país vizinho.
"Foi recomendado ao governador, por todos os membros do comitê, que se fizesse a declaração de calamidade pública, que foi aprovada por unanimidade, para realizar ações humanitárias na área de fronteira", disse Adriana Milena Arias, coordenadora do Conselho Departamental de Gestão de Riscos e Desastres, em comunicado enviado à imprensa.
"A presença de imigrantes e retornados não tem sido fácil para o Estado colombiano nem para as entidades territoriais e municipais, porque não há política pública que dê as ferramentas necessárias ao governo nacional, aos ministérios, aos departamentos e aos municípios. " afirmou Cortés à Sputnik Mundo.
Segundo Cortés, o departamento não tem recursos para lidar com a onda de imigrantes, porque, quando o plano de desenvolvimento foi elaborado, as dificuldades atuais não foram previstas.
A Venezuela está passando por uma crise política que se agravou ainda mais depois que o líder da oposição, Juan Guaidó, se autoproclamou em 23 de janeiro presidente interino do país.
O atual presidente Nicolás Maduro acusou Washington de tentar orquestrar um golpe de Estado no país com sua decisão de declarar o apoio dos EUA e seus aliados a Guaidó.