O exército norte-americano pretende substituir fuzis de assalto M4A1 e metralhadoras M249 por armas de próxima geração, que serão dotadas de sistemas computadorizados para "precisão sem precedentes" e de tecnologia utilizada atualmente em tanques, segundo o portal Popular Mechanics.
Atualmente, os principais tanques de batalha utilizam sistemas computadorizados para ajusto de alvos levando em consideração alcance, velocidade do vento, temperatura e tempo de utilização do tambor.
A tecnologia em questão foi utilizada pela primeira vez em 1970, entretanto, o tamanho e o peso dos componentes possibilitaram utilização apenas em veículos pesados.
A ótica das novas armas terá o recurso de visão noturna e câmera para permitir disparos em diferentes ângulos, incluindo os cantos a serem atingidos, informa o portal Military.com.
Vale destacar que a ótica possivelmente será acompanhada do Sistema de Extensão Visual Integrado (IVAS), que foi desenvolvido pela Microsoft em contrato militar de aproximadamente US$ 480 milhões.
Tudo indica que serão incorporados diversos sensores na arma, que devem ser resistentes o bastante para suportar condições de combate, além de ser relativamente leve.
Entretanto, o veterano da Marinha dos EUA, Joe L'Etoile, afirma que um fuzil M4A1 com todos os acessórios agregados se tornará algo monstruoso e desajeitado.
Mesmo assim, atualmente, cinco empresas estão competindo para obter o contrato com o exército norte-americano. A empresa que apresentar o melhor protótipo, será premiada com um orçamento de US$ 10 milhões no primeiro ano e US$ 150 milhões anuais a partir do segundo ano de desenvolvimento, segundo o Army Times.
Os EUA há tempos procuram realizar este projeto, através da produção de diversos protótipos, no entanto, todos eles falharam devidos a elevados custos, elevado peso e até mesmo pelos requisitos de letalidade.