"A reeleição de Poroshenko levará a uma maior divisão na sociedade e à desintegração da Ucrânia", afirmou Patrushev em entrevista ao jornal Komsomolskaya Pravda.
Ele lembrou que durante os quatro anos de presidência de Poroshenko "uma parte significativa da população ucraniana se empobreceu e milhões de cidadãos deixaram o país em busca de uma vida melhor".
"Além disso, não há progresso em resolver a situação no Donbass", ressaltou.
Ao mesmo tempo, o secretário do Conselho de Segurança da Rússia declarou que "Pyotr Poroshenko não tem apoio eleitoral suficiente e quase não tem chance de ser legitimamente reeleito", ressaltando que "a única esperança de Poroshenko é o uso generalizado de falsificações".
As eleições presidenciais na Ucrânia serão realizadas em 31 de março de 2019. Oficialmente, a campanha eleitoral começou em 31 de dezembro passado.
Até o momento, a comissão eleitoral registrou 44 candidatos.
De acordo com uma pesquisa recente, o ator Vladimir Zelenski lidera as pesquisas de intenção de voto com 21,9%, seguido pela ex-primeira-ministra e líder do partido Batkivschina (Pátria), Yulia Tymoshenko, com 19,2%.
Em terceiro lugar está o atual presidente Pyotr Poroshenko, com 14,8% de apoio.