O Centro de Gerenciamento da Defesa Nacional da Rússia informou que a embarcação está armada com mísseis de cruzeiro (principalmente Tomahawk) mas que suas ações estão sendo monitoradas pela Frota do Mar Negro, que estabeleceu vigilância contínua com a ajuda dos navios russos de reconhecimento Orekhovo-Zuevo e Ivan Khurs.
Já o serviço de imprensa da Marinha da Ucrânia comunicou que o destróier americano chegará ao porto de Odessa no dia 25 de fevereiro.
Recentemente, o ministro ucraniano das Relações Exteriores, Pavel Klimkin, havia informado que navios da OTAN fariam uma visita à cidade ucraniana.
Para o especialista militar, coronel aposentando Aleksandr Zhilin, a atual situação na Ucrânia é uma das razões pelas quais o destróier americano entrou no mar Negro.
"Penso que isto se deve ao fato de a Ucrânia estar realizando uma campanha eleitoral ativa e terem apostado no [Pyotr] Poroshenko, razão pela qual estas paixões antirrussas são exacerbadas. Toda a campanha eleitoral na Ucrânia se baseia na russofobia. Para fazer isso é preciso assustar as pessoas", disse o analista ao serviço russo da Rádio Sputnik.
O deputado da Crimeia Mikhail Sheremet chamou atenção ao fato de que os EUA começaram a abusar do espírito pacífico e de contenção da Rússia, acrescentando que a política agressiva dos EUA não pode continuar infinitamente.
No dia 19 de janeiro, o Donald Cook já havia entrado nas águas em questão para realizar exercícios conjuntos com a Geórgia no porto de Batumi, tendo permanecido no mar Negro durante nove dias.