Ponto de encontro de caravana opositora é bloqueado em Caracas

No leste de Caracas, três caminhões obstaculizaram o ponto de El Rosal, onde a oposição venezuelana planejava se reunir em ônibus e carros rumo à fronteira com Colômbia para receber remédios e comida.
Sputnik

Neste ponto se encontra um posto da Polícia Nacional Bolivariana, que, em 22 de janeiro, durante um dia de protestos antigovernamentais, foi incendiado por manifestantes.

Portal venezuelano Efeito Cocuyo ressaltou que era esperado que o deputado da oposição, Juan Guaidó, que se declarou presidente interino da Venezuela em 23 de janeiro, comparecesse. Guaidó afirmou que no dia 21 de fevereiro, hoje, partiria rumo à fronteira com a Colômbia em uma caravana de mais de 900 quilômetros de Caracas ao estado de Táchira, reunindo, no trajeto, os apoiadores pelos estados por onde fosse passando.

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A caravana foi organizada antes do show "Venezuela Live Aid", no qual mais de 30 artistas se apresentarão para arrecadar 100 milhões de dólares para enviar remédios e alimentos para a Venezuela.

No entanto, o ministro da Cultura da Venezuela, Ernesto Villegas, descreveu esses artistas como defensores da guerra, em declaração oferecida à Sputnik. Um dia depois do concerto, em 23 de fevereiro, a oposição afirmou que vai passar pela fronteira a ajuda humanitária dos EUA e da Costa Rica.

O nome do concerto refere-se ao histórico "Live Aid" originário dos organizados em Londres e na Filadélfia (EUA) em 1985, com o objetivo de arrecadar dinheiro para enviar ajuda humanitária à África.

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