Antes do anúncio da saída dos caminhões, o autoproclamado presidente Juan Guaidó, deu uma entrevista coletiva em que garantiu que a ajuda humanitária será entregue aos venezuelanos.
"A ajuda humanitária vai seguir de forma pacífica e tranquila para a Venezuela", afirmou Guaidó aos jornalistas.
"Aos militares que estão do lado certo da história, a anistia e as garantias são um fato a esses militares que estão dispostos a ficar do lado certo da Constituição", disse.
Guaidó estava ao lado do presidente da Colômbia, Ivan Duque, que também fez um pronunciamento criticando o governo de Nicolás Maduro.
"Foi entregue ajuda humanitária ao seu presidente interino Guaidó e exigimos que seja permitida a entrada dessa ajuda no território venezuelano", anunciou.
Duque disse que não permitir a entrada dessa ajuda representa "uma violação aos direitos humanos".
"Impedir que isso [a entrega de ajuda humanitária] aconteça é um atentado aos direitos humanos e crime de lesa humanidade", afirmou Duque.
Desde a noite de quinta-feira (21) as fronteiras da Venezuela com a Colômbia e o Brasil estão fechadas por determinação do governo do presidente Nicolás Maduro para impedir que caminhões de ajuda humanitária cheguem ao país.