Caminhões de ajuda humanitária se dirigem à fronteira da Colômbia com Venezuela

Diversos caminhões com ajuda humanitária estão na tarde deste sábado (23) na cidade Cúcuta, na Colômbia, partindo em direção à Venezuela pela chamada Puente de la Unidad, que une os dois países.
Sputnik

Antes do anúncio da saída dos caminhões, o autoproclamado presidente Juan Guaidó, deu uma entrevista coletiva em que garantiu que a ajuda humanitária será entregue aos venezuelanos.

"A ajuda humanitária vai seguir de forma pacífica e tranquila para a Venezuela", afirmou Guaidó aos jornalistas.

Grupo de pessoas teria tentado furar o bloqueio na fronteira entre Colômbia e Venezuela
O autoproclamado presidente aproveitou o pronunciamento para agradecer aos militares que desertaram a Guarda Nacional e cruzaram a fronteira com a Venezuela.

"Aos militares que estão do lado certo da história, a anistia e as garantias são um fato a esses militares que estão dispostos a ficar do lado certo da Constituição", disse.

Guaidó estava ao lado do presidente da Colômbia, Ivan Duque, que também fez um pronunciamento criticando o governo de Nicolás Maduro.

"Foi entregue ajuda humanitária ao seu presidente interino Guaidó e exigimos que seja permitida a entrada dessa ajuda no território venezuelano", anunciou.

Duque disse que não permitir a entrada dessa ajuda representa "uma violação aos direitos humanos".

"Impedir que isso [a entrega de ajuda humanitária] aconteça é um atentado aos direitos humanos e crime de lesa humanidade", afirmou Duque.

Desde a noite de quinta-feira (21) as fronteiras da Venezuela com a Colômbia e o Brasil estão fechadas por determinação do governo do presidente Nicolás Maduro para impedir que caminhões de ajuda humanitária cheguem ao país.

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