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Opositores de Maduro incendeiam veículo militar venezuelano na fronteira com o Brasil

Um grupo de militantes de oposição do território brasileiro atacou o posto de fronteira venezuelano em Pacaraima neste sábado e atearam fogo a um caminhão pertencente à Guarda Nacional Bolivariana.
Sputnik

Pelo menos um dos manifestantes ficou ferido e foi evacuado nos bastidores para o hospital na cidade brasileira de Pacaraima.

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O grupo mais exaltado dos venezuelanos no lado brasileiro, presente na área desde a manhã, também atirou pedras e paus contra os oficiais da Guarda Nacional Bolivariana, que responderam lançando bombas de gás lacrimogêneo.

A área é tomada por uma coluna intensa de fumaça negra. Algumas das bombas de gás caíram no território brasileiro, muitos venezuelanos foram para as Forças Armadas brasileiras na área exigindo que fossem tomadas medidas.

O governo do estado brasileiro de Roraima informou no sábado que os hospitais da região estão atendendo ao menos cinco pessoas feridas por armas de fogo em território venezuelano.

No total, até agora, 16 pacientes venezuelanos receberam atendimento médico em hospitais públicos em Roraima.

A oposição venezuelana anunciou neste sábado que deve comandar os embarques de alimentos e medicamentos doados por os EUA e outros países na fronteira, que foram marcados pelo presidente Nicolás Maduro como "migalhas" e "um show para justificar uma intervenção no país".

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O vice-presidente Delcy Rodriguez, por sua vez, destacou que na Venezuela "não há crise humanitária" e recordou que, no âmbito do direito internacional aplicável à ajuda humanitária, ela só existe apenas em caso de desastres naturais e conflitos armados.

O governo venezuelano alertou que qualquer veículo que entrar em seu território sem autorização será considerado um alvo militar.

Na fronteira da Venezuela com a Colômbia, grupos que tentam atravessar as pontes que ligam os dois países foram repelidos pelos oficiais militares que guardam o local.

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